quarta-feira, janeiro 26, 2005

..era para ser um post sobre um filme que eu vi (com uma conversa de msn sobre minha situação no mundo..
Love healing... diz:
- Vc viu no post que tem a foto de Ivete Sangalo o povo falando bem de Closer?
luiz diz:
- vi não
Love healing... diz:
- Veja.
luiz diz:
- já saturei de closer e orgasmos femininos

terça-feira, janeiro 25, 2005

...everything seems so wrong now.
it's only natural i'm so blue
she was too good too me

domingo, janeiro 16, 2005

$.um homem com crédito na praça.$

Aí como teve a última parcela do décimo terceiro, algumas sobras de meses anteriores e o fato de minha fatura do cartão de crédito já estar alta por causa da viagem - e... aquela história... de que dívida e confusão só prestam se for grande... bom, são algumas coisinhas que compre nesse período de final de ano/começo de ano.

Comprinha básica de DVD nas americanas.com
A lenda do cavaleiro sem cabeça - Gostei muito desse filme quando vi no cinema. Claro! Hosto muito do Tim Burton, e esse é um filme bem Tim Burton. E ainda tem Johnny Depp e Christina Ricci. E o visual é baseado nos filmes da Hammer. Li em algum lugar que esse filme foge um pouco daquele esquema usual dos filmes dele de mostrar sempre um outsider, alguém que não se encaixa na sociedade. Bom, não concordo. Porque, além de se tratar de um policial que questiona os métodos da época, é, em boa parte do filme, um forasteiro, em uma cidade onde todo mundo parece ter seu lado outsider também. No geral, é um ótimo filme de aventura. O DVD vem com entrevistas e making of, e comentários de Tim Burton. É o terceiro DVD dele que eu tenho.

O bebê de Rosemary - Esse eu tinha visto quando passou na Globo, e eu ainda era criança. Lembro que tinha ficado com muito medo, na época. O suficiente para ficar com medo do filme durante muito tempo. Mas, revendo agora, dá pra sacar que o filme tem um senso de humor que não tinha notado quando era criança, e ele é mais desconcertante do que aterrorizante. O DVD vem com entrevistas recente com Polansky, Robert Evans (aquele mesmo do The kid stays in the picture) e Richard Sylbert, desenhista de produção. E, pô, o filme foi rodado no Dakota, isso sim deu medo.

Era uma vez no oeste (Edição para colecionadores) - A culpa é de Tarantino, eu acho. Mas, pô, esse filme é uma síntese de filmes de faoreste (ou bang-bang como dizia meu pai). Já tinha assistido uma vez, em VHS. O que me chamou atenção na época foi a trilha que martela os mesmos temas quase sempre, Claudia Cardinale, Hanry Fonda malvado e de capa, a morte do menino logo no começo, Charles Bronson tocando gaita e aqueles planos... demorados... longos... muito longos... principalmente o da abertura. Vendo de novo, o filme é aquilo tudo mesmo. Tem aquela história toda sobre progresso e espírito empreendedor, e vingança e corrupção. É um DVD duplo, vem com comentários de diretores influenciados pelo filme, com pesquisadores de cinema e a equipe. No segundo disco tem três documentários sobre o filme, o trailer do cinema e um curta metragem sobre a ferrovia. Em um dos documentários fala sobre a trilha sonora e em como Morricone usou muito do barulho do ambiente para contrapor aos temas. Por isso aquele barulho do moinho na cena da abertura.

Era uma vez na América (Edição especial)- Como comprar um e não comprar o outro? Tinha visto em vídeo também. E na época me pareceu um filme longo, confuso, mas com imagens maravilhosas - entre elas, Jennifer Connelly. Aí assisti outras vezes e entendi melhor a história, e aí fica fácil compreender porque é longo. É um filme interessante sobre máfia, mas principalmente por causa dos personagens. Por isso é mais um filme de reminiscências. Também é um DVD duplo, até porque o filme está dividido em duas partes. Vem com um comentário de um crítico, trailer, e um documentário chamado Era uma vez Sérgio Leone. E lá aparece Tarantino, meio que se acusando.

O homem que não estava lá - O filme é massa. Sempre gosto de revê-lo. Principalmente porque tem o Billy Bob, e a narração dele é ótima. A fotografia que é impecável, assim como a ambientação. A história é parecida com as coisas que os Cohen fazem, algum plano que não pode dar errado, mas é claro que vai dar errado, e não acaba nada bem. E tem Scarlett Johanson como aquela menina magrinha com voz meio rouca e lábios grossos. E tem a Frances também. Vem com making of, entrevista com o fotografo Roger Deakins e umas cenas com montagem diferente. A mais interessante é a da argumentação daquele advogado fodão, que no filme aparece com a narração por cima.

Gastando algum na Cultura
O profissional - Sabe a Natalie? Bom, a culpa é toda desse filme. E acho que não tinha como ser diferente. Gosto muito desse filme, acho o melhor de Luc Benson. A versão que vem nesse DVD é européia, mais longa. A lançada por aqui, no cinema e em VHS foi a americana (é a mesma que passa de vez em quando na Band). A diferença primordial entre as duas versões é que a relação existente entre o assassino e a menina fica mais evidente. Talvez para não chocar o público americano, a paixão entre os dois fica, quando muito sugerida. Não, não rola nenhum beijo ou coisa assim. Mas tem uma cena de um jantar que é ótima. O DVD tem uma opção em que você pode assistir ao filme sem diálogos, só a trilha sonora, como se fosse um filme mudo. É bem estranho.

The Illinois Concert - Eric Dolphy é um dos meus músicos favoritos de jazz. Foi Haymone quem me falou dele, na época do nosso programinha de jazz. A fita desse concerto tinha sido lançada em bootleg na década de 70, graças a um radialista que conseguiu gravar para tocar no seu programa. A Blue Note lançou em CD nos anos 90. Dolphy tem pouca coisa gravada como líder, e menos ainda em apresentações. Daí a importância desse disco. No piano está um jovem de 22 anos chamado Herbie Hancock.

Blue Note Plays Burt Bacharach - Uma coleção de sucessos de Bacharach gravado pela galera da Blue Note. É interessante porque Bacharach não é compositor de jazz, mas é comum os músicos fazerem versões mais ou menos jazzísticas das músicas dele. Minha preferida é Grant Green tocando I'll never fall in love again, mas também tem Nancy Wilsson interpretando Alfie. A mais bizarra fica a cargo de Stanley Jordan (sempre ele) numa versão só guitarra para One less Bell to answer.

Aproveitando a promoção do submarino (comprei alguns CDs de presente e um pra mim)
Coisas - A primeira vez que dei por conta de Moacir Santos foi por causa de uma reportagem do Vitrine, que falava sobre o disco Ouro Negro, que resgatou boa parte da obra dele, mas que na época ainda era um projeto. Depois de um tempo, também por causa do programa de rádio sobre jazz, acabei encontrando nos arquivos da rádio o disco The Maestro, lançado pela Blue Note. Foi quando pude ouvir. Coisas é anterior, foi gravado ainda no Brasil. Moacir Santos influenciou muito a galera da Bossa Nova, e o disco deixa isso bem evidente. É interessante notas que ele não toca em todas as faixas, é mais o arranjador e compositor do disco, mas mesmo assim o disco leva seu nome. Também poderá, as dez coisas que ele apresenta (todas as músicas de chamam Coisa), são maravilhosas com um ótimo trabalho de orquestração.

Mais algum para a Cultura
Diamonds on the inside - Eu vivia atrás desse disco. Tive oportunidade de ouvi-lo na época do lançamento graças à Radio Uol e a uma senha de terceiros. Só tinha ouvido Bem Harper poucas vezes. Mas eu curti muito o disco. Aí tinha visto na cultura, mas não comprei logo de cara. Gosto muito desse disco, principalmente da música que abre With my own to hands, um regão como há muito eu não ouvia. E o resto do disco todo se mantém. Meus destaqes são Bring the Funk, a balada que dá nome ao disco e a última faixa, She's only happy in the sun.

De passagem pela saraiva.com, mais promoção
Feels Like Home (Deluxe Edition) - Eu já escrevi um texto aqui falando sobre a Norah Jones. E a opinião é a mesma. Acho legal, mas não faz tanta diferença. Comprei esse pacote porque tava com preço de CD, mas vinha com um DVD também. Começando pelo DVD, que foi o primeiro que eu vi: tem uma apresentação ao vivo, quatro músicas, dois clipes e uma entrevista. Eu prefiro as gravações dela ao vivo (lembro até uma vez que comentei isso e Haymone disse que era melhor o DVD porque ia poder vê-la também). Pois é, aí está ela lá, com uma surra no cabelo (comentário homo), tocando piano e cantando. Engraçado que ela não é uma beleza fora do comum. E talvez por isso seja legal vê-la, porque realmente poderia ser sua amiga da época do colégio. O CD é exatamente aquilo que se espera de um disco dela. Só que esse tem uma carga Country bem mais acentuada. O que fica claro com a participação de Dolly Parton em Creepin' In. Tem também um cover de Tom Waits (The long way home). É um disco bem produzido, bem executado e com boas músicas. Bem Norah Jones.

Mind, Body and Soul - É, eu gosto mesmo de Joss Stone. E há uma certa coincidência no fato de ter comprando esse segundo disco dessa inglesinha junto com o da Norah Jones. As duas são jovens cantoras que meio que resgatam aquilo que não viveram. Mas o disco de Joss Stone é extremamente pop, mas não tão pop como as cantoras pop da geração dela. E acho que é por isso que gosto. Acho que a voz dela é legal pro tipo de música que ela canta.

Os Bons Companheiros (Edição Especial) - Filme de gangster? Alguns dizem que esse é o melhor de todos. Eu acho fuderoso. Tem De Niro, e Joe Pesci é detestável, e Ray Liotta é Ray Liotta, e Lorraine Bracco é a mulher de mafioso. O mais legal desse filme é olhar para o mundo do crime organizado com uma certa ironia, como na cena em que a maioria dos gangsters se chama Pete ou Paulie e estão casados com mulheres chamadas Maria. E por ser um filme que se passa ao longo de décadas, consegue resgater músicas de cada período. Então o filme consegue mostrar com tensão um pouco de como deve ser viver nesse mundo, viver sem saber das coisas ao certo, mas ainda assim ser apaixonado pelo que faz. O DVD vem com comentários com o diretor e os atores. Tem também entrevistas com cineastas que foram influenciados pelo filme e making of.

sábado, janeiro 15, 2005

e havia tantas coisas para se escrever a respeito...
mas como escrever se nem tudo se traduz em palavras?
se o verbo falha em tentar explicar algo que um simples gesto acusaria
ou uma sensação que ninguém nunca vai compreender, até que sinta
porque qualquer descrição, por mais perfeita que seja, vai encontrar sempre uma falha, que por menor que seja vai ser sempre um abismo entre o ato de ler e a presença.
então? pelo amor de Deus! por que continuar escrevendo?
quando souber responder... bom... aí eu paro.