domingo, fevereiro 01, 2004

Gotas d’água pingando do sifão desajustado para dentro de um balde que não resolve o problema, mas evita que o banheiro fique todo molhado. E, sem nenhuma ligação aparente com isso, ela pensa: “só a semiologia seria capaz de destruir o mundo”.

Depois de escrever o trecho, o experiente escritor, pára por um momento, refletindo, e diz em voz alta: “nunca tinha escrito a palavra sifão”.

Então eu concluo: “a gente só lembra do sifão quando está pingado”. Percebo que não havia chovido, coisa rara apesar de ser alto verão.

Do outro lado, alguém lendo minhas reflexões, lembra a ela do debate espaço x tempo.

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