Gotas d’água pingando do sifão desajustado para dentro de um balde que não resolve o problema, mas evita que o banheiro fique todo molhado. E, sem nenhuma ligação aparente com isso, ela pensa: “só a semiologia seria capaz de destruir o mundo”.
Depois de escrever o trecho, o experiente escritor, pára por um momento, refletindo, e diz em voz alta: “nunca tinha escrito a palavra sifão”.
Então eu concluo: “a gente só lembra do sifão quando está pingado”. Percebo que não havia chovido, coisa rara apesar de ser alto verão.
Do outro lado, alguém lendo minhas reflexões, lembra a ela do debate espaço x tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário