bom... eu não sei se faz sentido... mas eu queria que alguém me mostrasse como dar um rumo à vida em 10 passos simples.
inclusive... simplicidade é algo que eu preciso no momento
um dia desses me disseram que a coisa com a qual eu tenho mais dificuldade na vida é algo muito fácil de se resolver.
e como vai existir chão depois disso?
e antes que alguém venha falar merda: não, eu não estou mal
sábado, janeiro 28, 2006
falô, saturno
terça-feira, janeiro 03, 2006
e meu 2006 começou assim...
... não tem muito como saber a hora oficial num lugar onde não se tem a contagem regressiva da globo, por isso decidimos que iriamos nos guiar pela hora de flávia, mas acabou valendo mesmo a de leal. então eu estorei a garrafa de espumante, barato, mas ainda assim espumante, e foi a primeira vez na vida que eu fiz isso. eu tomo um gole e passo a garrafa para zenzi que faz a garrafa jorrar depois de sacudí-la. corro para dar um beijo de ano novo em júlia e dar um abraço em simone... depois não lembro a ordem. alguém grita para irmos pular as sete ondas. saímos gritando loucamente em direção ao mar. acontece que o mar de peroba é muito raso e quando a maré baixa só existe bancos de areia a algumas poças. algumas pessoas desistem no meio do caminho, chico faz uma referência a antoine doinel, mas apenas eu e fábio seguimos adiante. então foi assim: areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, areia, "caralho, é um coral!". resultado furamos o pé e desistimos de tentar encontrar o mar. voltamos rindo da situação e avisamos aos outros que as sete ondas não vão rolar. no meio do caminho encontramos o pessoal da casa ao lado, a quem tinhamos perturbado a calma do momento qando passamos correndo em direção ao mar. eu falo com todos e aline me chama para uma foto que daniel estava tirando, mas eu não apareci, fiquei na sombra do flash. recupero minha garrafa de espumante e tomo o restinho depois de oferecer um pouco para aline provar (ela tinha comprado o seu próprio espumante barato de uma outra marca que tomamos logo em seguida). depois tem a ceia, que eu quase não como nada. epic do faith no more foi a primeira música que eu dancei esse ano. depois eu, daniel e aline nos aventuramos pela praia em direção à casa de pablo, onde está rolando uma festa. só qe depois de vencermos os maiores obstáculos, desistimos por causa da total escuridão a partir de um certo ponto. voltando para nossas casas, eu e aline recitamos auden em inglês, mas eu recito errado o poema the more loving one, aline recita o do relógio. dançamos junto com o pessoal da casa onde eu estava, principalmente chico, fábio, fernando. depois as pessoas morgam e eu tive que ir dormir às 3h porque não ia ficar mais ninguém.
ah! o espumante barato que eu comprei valeu muito a pena.
e meu 2005 terminou assim...
... dentre outras coisas, durante o dia eu raspei o cabelo (legal porque eu tinha ido comer ostra com o pessoal da casa ao lado com cebelo, dei uma saidinha para casa onde estava, e voltei para lá sem cabelo... o que resultou numa piada que ficaria sem contexto em poucas linhas), conversei com moisés sobre o lance da virada de ano reunir, mesmo que simbilicamente, as pessoas num sentimento coletivo de renovação: fechar um cíclo e começar outro. fiz uma salada com a ajuda de simone (na verdade, eu que ajudei ela) como minha contribuição para a ceia. depois fui tomar banho. acabou a água. algumas piadas com o nome de Foucault. vamos todos para a praia e eu carrego uma garrafa de espumante barato, mas não é sidra, é espumante de fato. na praia, simone diz que todo mundo tem que tirar a sandália para sentir a terra. é nos preparamos para a contagem regressiva...