domingo, fevereiro 17, 2002

Depois de uma semana turbulenta, e em meio a uma doença meio sacana, decidi escrever alguma coisa. O pior é que não aconteceu nada de muito importante esses últimos dias.
Ontem eu ia com uns amigo ver Trapaceiros de Woody Allen, só que quando a gente chegou lá os ingressos já tinham esgotados. E isso não foi o pior. Depois que decidimos o que fazer da nossa noite eu começo a sentir dores pelo corpo e ficar meio cansado. Pois é, uma febre estava se apossando do meu corpo. Tive que voltar pra casa de ônibus, porque não tenho carro e ninguém por perto tinha também. Mas normal.
Semana passada teve o Carnaval, e por isso tem aquela letra de Manhã de Carnaval em algum lugar nesse blog. Durante o Carnaval rolaram coisas bem legais. Teve o show de Jorge Benjor, que foi no mínimo catártico, não dava para ficar parado um minuto que fosse. O cara é foda mesmo... É verdade que já foi um gênio, mas ainda é um ótimo entreteiner. E teve também o show do Trio Mocotó que foi igualmente sensacional, apesar de ter sido curto, mas foi bom porque não me esgotou tanto quanto o anterior. Ah! Nesse dia eu estava com uma linda saia preta. Não estava fantasiado de mulher, só estava usando uma saia, e confesso que foi bem legal usar.
Depois teve a quarta-feira de cinzas e o Hora Jazz de cinzas também, num dia totalmente cinzento. Nem lembro tudo que tocou. Lembro de Chet Baker e Paul Bley com How Deep is The Ocean e teve Miles Davis com uma música do Kind of Blues, nem lembro o nome da música, mas é linda.
Hoje eu vi o documentário de Ken Burns, e nesse episódio que vi falava do processo de gravação de Kind of Blues, que me pareceu bem interessante. Um disco incrível, gravado de uma forma diferente e com pessoas talentosas, iluminadas. Fiquei pensando como seria ter vivenciado aquilo... nem que fosse pra servir água pros músicos nos intervalos... Depois teve Coltrane tocando um levíssimo sax soprano em uma bela interpretação de My Favourite Things.
Poderia falar na perfeição irônica do mundo. Mas não estou afim. Para quê complicar as coisas? A beleza das coisas está na simplicidade, parece.

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