terça-feira, março 11, 2003

Na impossibilidade de escrever algo mais 'elaborado' vou só dizer que sábado eu descobri que ainda posso me surpreender com as pessoas, mesmo quando elas fazem o que se espera que elas façam. Acho isso legal, talvez pelo fato de diminuir um pouco a sensação de tédio que vez por outra toma conta da minha visão de mundo.

Sim, sinto tédio... mas não porque o mundo seja entendiante, mas exatamente porque sei que ele é cheio de possibilidades. E isso de se ter vários procedimentos possíveis nesse mundo me deixa chateado pela falta de opção que eu (o maior culpado) e as pessoas que me rodeiam (as maiores culpadas também) e outras que não estão nem próximas nos damos.

Mas voltando: o que me surpreendeu no sábado foi a forma como as pessoas estavam sensíveis, amáveis e até mesmo apaixonadas. E digo isso sem medo de ter desviado minha visão por causa de um sentimentalismo, não mesmo. Até porque ultimamente tenho sido o oposto disso tudo, não avesso; mas tenho questionado muito sobre sentir certas coisas aparentemente nobres. Mas, no sábado, nada era excepcional, as pessoas continuavam a ser elas mesmas da forma como eu sempre as vi e não era uma data tão especial assim (era o Dia Internacional das Mulheres mas eu nunca entendi esse dia - sem nenhuma conotação machista ou feminista). Parece que as pessoas só lembraram que podem ser assim e sem tornar isso numa coisa especial... é algo que acontece... e só.

Poderia fazer como fez Daniel e relatar uma conversa legal que eu tive com uma garota, que eu até já conhecia, mas não vou fazer isso (parece até que já fiz). Não por uma espécie de timidez e sim porque não quero dar a isso um tamanho maior do que isso merece. Simplesmente porque fiz o paragrafo anterior... e é nisso que quero basear certas coisas daqui pra frente.

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