segunda-feira, setembro 11, 2006

porque eu preciso dizer isso (na verdade, acho que já devia ter dito)

Já faz um tempo que passou. E agora é só memória. Para quem gosta de saber das coisas no calor da hora, provavelmente esse texto é matéria fria. Mas eu preferi dar esse tempo para escrever sobre a última edição do festival No Ar Coquetel Molotov 2006, que aconteceu nos dois primeiros dias do nono mês do sexto ano do novo milênio (informação para quem curte datas). É válido começar dizendo que eu tenho uma certa ligação afetiva com o festival. Explico: eu conheço os organizadores do evento (Jarmeson, Aninha, Tathi e Vivi) a um bom tempo, já participai mais de uma vez do programa de rádio deles, e dei algumas contribuições à revista também; soube do festival quando ele ainda era um projeto. Além disso, o festival já tinha sido responsável por momentos no mínimo agradáveis - o Teenage Fanclub, o Profiterolis (o show da salinha), Berg Sans Nipple, Mellotrons (um show instigado, mesmo sendo no teatro) - e até momentos surreais - Matt Dillon em uma festa pós-festival. Enfim, esse ano saiu no jornal que o festival se solidificou no calendário anual de eventos culturais da cidade, mas ele já faz parte da minha vida desde o primeiro ano. Aí, para a edição 2006 eles aprontam uma e resolvem trazer o Tortoise (Tortoise, porra!!). Bom, basta dizer que Tortoise é uma das bandas da minha vida.

Logo de cara deu para perceber que o evento cresceu no quesito visibilidade: acho que não teria empresas promovendo suas marcas em um lugar que não tivesse tal atributo. E, num mundo onde raramente se separa cultura do mercado, isso é algo importante. Não era mais aquela reunião de amigos do primeiro ano, nem a curiosidade do segundo. Parecia mesmo um evento viável. Mas que manteve suas características básicas.

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