Notas sobre um inferno astral (para quem acredita) ou Notas sobre o tempo morto no trabalho
Ticket de viagem. Assinaturas de dois jornais de circulação. Canhotos de ingressos do Multiplex. Cartões postais. Computador velho. TV idem. Discos de vinil, CDs, K7. Roupas na maioria velhas (mas vestem bem). Caixa de chocolate exporádica. Trabalho chato. Salário... pff. Amor (por falta de um nome melhor) impossível. Livros lidos. Livros relidos. Livros na metade. Livros a ler. Notas de estudo esperando serem digitadas. Máquina fotográfica. Um único porta-retratos. Priscila, Arthur e Júlia desfocados. Comprovantes de pagamentos. Correspondência bancária. Pendência na Receite Federal. Adolescência perdida. Revistas antigas. Trompete dos sonhos (só nos sonhos). Teclado que não toca. Baixo. Amp. Janela que dá pra outra janela. Toalha, lençol, cama, travisseiro. Agenda com o número dos amigos. Celular. Esperança de que alguém ligue. Conexão para internet. Roteiros escritos. Roteiro reescritos. Roteiros abandonados. Coisas a fazer. Certezas. Incertezas. Letras. Palavras. Notas. Músicas. E uma voz melancólica perfeita para cantas as alegrias da vida. (continua)
terça-feira, outubro 15, 2002
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